Bíblia

A primeira vez que vi o Manual de Redação e Estilo do Estadão fiquei fascinada [tks, Paulo Scarduelli]. Tudo que eu precisava saber de uma forma resumida e bem fácil. Como não amar “Os 100 erros mais comuns”? Como não levar pra vida o capítulo “Escreva certo”? Como não bater na cabeça depois de ler a explicação sobre a forma de usar a palavra “acontecer” [minhas estagiárias sabem muito bem que só acidentes acontecem]? Por essas e outras, a partir dali, no terceiro semestre da facul, ele virou minha bíblia. E olha que eu tentei o manual de O Globo, da Folha [meu jornal preferido, apesar das falhas no manual] etc. Não adianta. Estadão dono do meu coração!

Os cem erros: quem nunca?

Na dúvida, primeiro recorro ao manual. Só depois penso no dicionário. Sim, tem o Google, claro, santo Google. Mas com tanta gente escrevendo errado, nem sempre ele é a fonte mais confiável.

Continuo firme e forte na minha velha versão impressa, mas com tanto neologismo e depois da reforma ortográfica o “bichinho” ficou com algumas falhas… Foi aí que eu resolvi recorrer… ao Estadão! Desenvolvi a “técnica da busca”. Simples assim… Vou ali no cantinho esquerdo do site do jornal e digito a palavra. A maneira que aparece nas matérias, é – geralmente – a forma correta. Mas como “herrar é umano”, tem alguns probleminhas, claro. Alguns problemões também [Eduardo Martins deve se revirar no túmulo nessas horas – mas isso não vem ao caso]. Não sei se por causa da pressa ou por conta de editores mais flexíveis, algumas palavras aparecem de formas diferentes.

A técnica da busca: simples e prática

E aí que eu não sei se muay thai tem hífen ou não!
Para não perder tempo contando se aparece mais “muay thai” ou “muay-thai”, vou aplicar a regra preguiçosa da crase: na dúvida, não use!

 

Utilidade pública:
Manual do Estadão: versão “retrô” aqui.
Versão online aqui.